Órgãos estaduais alertam para qualidade do ar e baixa umidade em SC e os riscos para a população

Nos últimos dias, o estado de Santa Catarina tem sentido os impactos das queimadas que ocorrem na região centro-norte do Brasil, além de Bolívia e Paraguai.

A combinação entre uma intensa massa de ar seco e quente e a fumaça das queimadas tem causado uma piora significativa na qualidade do ar, principalmente nas regiões Oeste e Extremo Oeste catarinense.

A Secretaria de Estado da Proteção e Defesa Civil (SDC), o Instituto do Meio Ambiente (IMA), a Secretaria de Estado da Saúde (SES) e a Secretaria do Meio Ambiente e Economia Verde (Semae) emitiram uma nota conjunta alertando para os riscos à saúde pública, decorrentes da baixa umidade relativa do ar e da poluição atmosférica.

Desde domingo, 8, o estado está sob um Aviso Meteorológico, com atenção voltada para as possíveis consequências à saúde.

De acordo com a Central de Monitoramento da Defesa Civil de Santa Catarina, o transporte da fumaça tem sido acompanhado em tempo real.

Atenção redobrada, principalmente nas regiões mais afetadas pela baixa umidade e pela poluição.

O gerente de monitoramento e alerta da Defesa Civil, Frederico Rudorff, fala sobre as condições dos últimos dias e orienta para cuidados com a saúde:

SONORA

Segundo o Instituto do Meio Ambiente (IMA), a fumaça trazida pelas queimadas intensificou a poluição atmosférica. Estações de monitoramento do ar, localizadas nos municípios de Tubarão e Capivari de Baixo, registraram concentrações de partículas inaláveis (MP10) entre 80 e 130 μg/m³, valores que configuram um Índice de Qualidade do Ar entre moderado e ruim.

A Secretaria de Estado da Saúde alerta para que a população fique atenta para os sintomas que a baixa qualidade do ar podem causar: irritação nos olhos, nariz e garganta, além de cansaço e tosse seca. Grupos vulneráveis estão mais suscetíveis a problemas mais graves.